Francisco de Assis

quarta-feira, 13 de março de 2013 0 comentários
Francisco de Assis é o padroeiro dos Lobinhos, não por ser considerado um santo para a igreja Católica, mas pela sua vida de amor aos animais. Conheça mais um pouco da sua vida:


Nasceu em Assis, Itália, em 1181, e morreu em Porciúncula em 1226. Foi canonizado no ano de 1228, quando passou a ser considerado santo pela Igreja Oficial da época. Comemora-se o seu dia em 04 de outubro.
Francisco Bernadone foi filho de um rico comerciante de tecidos da era medieval, teve uma juventude frívola e descuidada em companhia de outros jovens boêmios.
A experiência nas lutas entre Assis e Perúgia e a séria enfermidade conseqüente levaram-no à conversão, a partir do momento em que um dia, na Igreja de São Damião, pareceu-lhe ouvir uma imagem de Cristo dizer-lhe: -"Francisco, restaura minha casa decadente."
Tomou no sentido literal as palavras que ouvira e vendeu mercadorias da loja de seu pai para reformar essa igreja.
Como resultado, seu pai repudiou-o e deserdou-o. O jovem saiu de casa, sem dinheiro algum, para unir-se à "Irmã Pobreza", quando passou a viver a verdadeira vida apostólica e a pregar o ideal religioso para os fieis pobres da sociedade medieval; passados três anos, o Papa Inocêncio III autorizou Francisco e seus onze companheiros a tornaram-se pregadores itinerantes, levando Cristo ao povo com simplicidade e humildade.
Deu-se, assim, o início da Ordem dos Frades Menores, que tinha como sede a Capela Porciúncula de Santa Maria dos Anjos, perto de Assis. O número de candidatos à ordem era muito grande e, sendo assim, foi aberto outro convento, em Bolonha; porém, por toda a Itália, os irmãos conclamavam o povo, de classe baixa ou alta, à fé e à penitência. Recusavam posses, conhecimentos humanos e mesmo promoção eclesiástica; poucos dentre eles tomaram as ordens sacras. O próprio Francisco de Assis nunca foi sacerdote.
Em 1212, ele e Clara, sua companheira assídua, fundaram a primeira comunidade das clarissas. Nessa época, por duas vezes Francisco tentou ser missionário entre os muçulmanos, sem resultado. Só conseguiu seu intento, em parte, quando acompanhou os cruzados de Gautier de Brienne ao Egito, em 1219. Pessoalmente, solicitou permanência ao Sultão Malek al-Kamel, mas não teve sucesso, tanto entre os sarracenos ou com os próprios cruzados, e, depois de visitar a Terra Santa, voltou para a Itália.
Já em 1217, o movimento franciscano começara a desenvolver-se como uma ordem religiosa. Dado ao grande número de aderentes, a ordem foi crescendo de tal forma, que foi necessária a criação de províncias; grupos de frades foram encaminhados para elas e para fora da Itália, inclusive para a Inglaterra.
Logo após a sua volta do Oriente, Francisco renunciou à liderança da ordem. Entretanto, durante sua ausência, os irmãos criaram algumas inovações e, em conseqüência disso, Francisco, apoiado por seu bom amigo Cardeal Ugolino, apresentou em 1221 uma versão revista da regra. Tal versão reiterava a pobreza, a humildade e a liberdade evangélica, das quais ele sempre fora um exemplo. Mas, antes que a nova regra fosse finalmente aprovada, teve de sofrer algumas alterações e ser formalizada para conciliar as diversas opiniões.
Em 1224, enquanto Francisco pregava no Monte Alverne, nos Apeninos, apareceram-lhe no corpo cicatrizes correspondentes às cinco chagas do Cristo crucificado, fenômeno chamado de "estigmatização". Os estigmas permaneceram e constituíram uma das fontes de sua fraqueza e dos sofrimentos físicos, que aumentaram, progressivamente, até que, dois anos depois, ele acolheu a "Irmã Morte".
Ao longo dos séculos, a admiração por Francisco de Assis espalhou-se espontaneamente entre os cristãos de qualquer comunhão e, também, entre outras pessoas. Há uma forte atração no seu "Cântico do Sol", no que sabemos sobre ele por meio das Fioretti ("Florzinhas") e do Espelho da Perfeição, na sua simplicidade, integridade, franqueza e nas qualidades líricas de sua vida. Francisco de Assis, porém, foi mais do que um individualista inspirado: foi um homem de grande introspecção espiritual, cujo consumidor amor por Cristo e pela redenção do homem encontrou expressão em tudo o que disse e fez.
Em 1979 o Papa João Paulo II proclamou-o santo patrono dos ecologistas, como era um grande admirador da natureza na época em que viveu.
                                                               

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